Médicos de todo País paralisam, nesta quarta-feira (21), os atendimentos em consultórios, ambulatórios e hospitais das empresas de saúde suplementar. A manifestação é uma forma de protesto da categoria, que pede rejustes nos honorários. No Ceará, a suspensão atingirá todas as operadoras de saúde. Ao todo, 27 estados do país estão sendo afetados com a suspensão do atendimento.
Segundo Dr. Flávio Wanderley, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), instituição que representa boa parte dos planos de saúde no Brasil, os serviços de atendimento de urgência e emergência não serão prejudicados. De acordo com ele, até o momento, os atendimentos seguem normalmente, uma vez que até 70% dos médicos estão trabalhando.
Em carta divulgada na terça-feira (20), os médicos alegam que nos últimos 12 anos, os índices de inflação acumulados chegaram a 120%. Por outro lado, os reajustes dos planos somaram 150%, enquanto os honorários médicos não atingiram reajustes de 50% no período.
O documento também ressalta que, no Brasil, o mercado de planos de saúde cresce mais de 10% ao ano, o que significa 4 milhões de novos usuários no país por período, o que garante grande faturamento às operadoras (cuja receita em 2010 foi de R$ 72,7 bilhões), sem suficiente contrapartida em termos de valorização do trabalho médico e na oferta de cobertura às demandas dos pacientes.
Segundo Dr. Flávio Wanderley, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), instituição que representa boa parte dos planos de saúde no Brasil, os serviços de atendimento de urgência e emergência não serão prejudicados. De acordo com ele, até o momento, os atendimentos seguem normalmente, uma vez que até 70% dos médicos estão trabalhando.
Em carta divulgada na terça-feira (20), os médicos alegam que nos últimos 12 anos, os índices de inflação acumulados chegaram a 120%. Por outro lado, os reajustes dos planos somaram 150%, enquanto os honorários médicos não atingiram reajustes de 50% no período.
O documento também ressalta que, no Brasil, o mercado de planos de saúde cresce mais de 10% ao ano, o que significa 4 milhões de novos usuários no país por período, o que garante grande faturamento às operadoras (cuja receita em 2010 foi de R$ 72,7 bilhões), sem suficiente contrapartida em termos de valorização do trabalho médico e na oferta de cobertura às demandas dos pacientes.
“Somente a cultura do lucro - e não a da saúde - justifica a indiferença com que as operadoras tratam as reivindicações dos médicos e da sociedade”, alerta o documento, que será entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aos parlamentares federais e a outras autoridades.
FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=327244&modulo=966
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