Em pronunciamento transmitido hoje (8) em rede nacional de rádio e televisão, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que os programas Melhor em Casa e SOS Emergências representam uma nova atitude do governo federal, estados e municípios em favor de uma saúde pública de mais qualidade no Brasil. Ao propor um pacto republicano para melhorar a gestão e qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), a presidenta afirmou que, da parte do governo federal, essa parceria significa uma lição de humildade e coragem.
“Humildade para reconhecer que a situação da saúde pública não está boa e precisa melhorar. Coragem, porque estamos atraindo para nós a responsabilidade de liderar esse processo”, disse a presidenta.
Segundo ela, os dois programas são importantes e de implantação complexa, que demanda tempo, dedicação e recursos. O Melhor em Casa, explicou Dilma Rousseff no pronunciamento, vai ampliar o atendimento domiciliar às pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo. Elas terão assistência multiprofissional gratuita em seus lares, com cuidados mais próximos da família.
Já o SOS Emergências prevê medidas para melhorar a gestão e o atendimento nas emergências de 11 grandes hospitais do SUS, mas a meta é alcançar, até 2014, os prontos-socorros de 40 hospitais.
“Não vão resolver da noite para o dia todos os problemas do atendimento médico, mas irão contribuir para dar um tratamento mais digno e mais humano aos usuários da rede pública de saúde.”
A presidenta Dilma acrescentou ainda que, por meio do SOS Emergências, o governo pretende intervir de forma gradativa, porém decisiva onde muitos governos evitam assumir a responsabilidade direta: a emergência dos grandes hospitais públicos.
“Já ouvi de algumas pessoas que seria como enxugar gelo, pois se trata um esforço de 24 horas por dia que pode ser prejudicado por um único erro. Para nós é mesmo necessário um esforço de 24 horas e cada erro será mais um motivo de superação”, disse. “A orientação clara é fazer mais com o que temos e não ficarmos de braços cruzados esperando que os recursos caiam do céu.”
Fonte: Blog do Planalto
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